Antes de tudo, gostaríamos que você se apresentasse aos torcedores do Apito amigo (Nome, idade, onde mora etc).
 |
| "Quentinhas do Quintino" é usado no blog do Ademir |
Ademir Quintino, 39 anos, Cubatão, pai do Andrey, casado com a torcedora do tricolor, Lucilene Neri
Apito: Antes de ser jornalista e cobrir o Santos de domingo a domingo, o que fazia da vida? Com era ser apenas "Torcedor"?
Sonhava ser jogador de futebol. Joguei nas categorias de base de Jabaquara, Portuguesa Santista e São Paulo.
Apito: Como torcedor, qual foi sua maior emoção como Santista? E como jornalista, qual foi sua maior emoção ?
Como torcedor a vitória contra o Fluminense/RJ pelas semifinais do Brasileiro de 1995 no Pacaembu. Ali foi o resgate do orgulho em ser santista. Como jornalista, indubitavelmente, a final da Libertadores 2011 (dia 22/6), inesquecível não só pelo feito, como também pelo trabalho que desempenhei com o microfone da Super Radio TUPI.
Apito: Qual seu maior ídolo no mundo do futebol?
Posso citar dois? G10vanni e Neymar.
Apito: Monte seu o "Santos de todos os tempo". Os melhores jogadores que já vestiram a camisa do Peixe.
Rodolfo Rodrigues, Paulo César, Márcio Rossini, Alex e Léo; Dema, César Sampaio, G1ovanni e Pita; Robinho e Neymar.
Apito: Normal na vida de um jornalista a falta de tempo, como consegue conciliar com a família e lazeres pessoais?
Não consigo. Sou um Pai pouco presente, um esposo ausente e um filho mais ausente ainda. É muito difícil. Além disso, não fico limitado apenas a acompanhar as coisas do Santos. Também sou assessor de um vereador (e provavelmente candidato a vice-prefeito na minha cidade), então, é quase impossível ser um familiar mais presente.
Apito: Para os torcedores que visitam diariamente seu blog, muitos não
gostam que você use o "Exclusivo", "Primeira mão" etc. O
que você pensa sobre isso?
Penso que devo respeitar a opinião deles, mas a maioria não pensa assim. Aliás, isso já virou "clichê" e se eu não colocar, vão até achar estranho. Se muitos (a maioria por sinal)da grande imprensa, não me dá os devidos créditos, nada mais justo que eu os lembre.
Apito: Você acha que chegou ao auge de sua carreira como jornalista, ou tem possibilidade de crescer como profissional?
Jornalista jamais chega ao auge, sempre há possibilidade de crescer. Não existe nada absolutamente ótimo que não possa melhorar.
Apito: Você já chegou a ter proposta de alguma emissora de mais expressão
como Globo, Record, Bandeirantes, Gazeta etc.
Apenas uma vez pelas emissoras que você citou, mas meu filho havia acabado de nascer e não dava pra jogar tudo para o alto. Sempre trabalhei na crônica e em paralelo a outro trabalho. Essa emissora que me refiro, queria exclusividade e tive que não optar por ela naquele momento. Lamentei, mas não podia correr riscos com meu único filho recém nascido.
Apito: O que acha da gestão do Laor? Está sendo melhor que a do ex presidente Marcelo Teixeira?
Creio que o presidente Marcelo teve seu momento e ajudou muito do Santos que existe hoje.
A gestão do atual presidente tem acertos e erros, como qualquer outra e como são épocas e décadas distintas, creio que não cabe comparação.
Eu votei e pedi votos em 2009 para a atual administração que aí está, mas não posso (nem devo) desmerecer tudo que o presidente anterior fez pelo clube. Ambos foram vencedores e tem seus respectivos valores.
Apito: Você tem algum ídolo do mundo do jornalismo?
Ídolo é uma palavra muito forte. Mas para não deixar de citar nomes, o Fábio Sormani e o Odir Cunha são dois grandes jornalistas, responsáveis, de caráter que tenho muito apreço pelo profissionalismo de ambos.
Apito: Todos nós sabemos a catástrofe do Mundial de Clubes. O
que você acha que deu para levar de bom e de ruim?
De ruim a goleada inesquecível. Mais do que isso, a forma como aconteceu. De bom são que lições foram tiradas daquela apresentação de triste lembrança. O Santos valoriza muito a posse de bola e está um time mais maduro. Tenho convicção de que se for Campeão da Libertadores novamente (tem condições para isso), tem tudo para voltar com o título, ao contrário do ano passado.
Apito: Como é trabalhar na Super Rádio Tupi?
Na Super Rádio TUPI tenho autonomia, liberdade, que em outro emissora não teria. Lá posso ser o Ademir Quintino, repórter do Santos...Em outro lugar eu seria do Santos e dos outros também, mas será interessante se surgir outra casa nova para eu crescer na profissão. Já são 5 anos lá, tá na hora de vôos mais altos.
Apito: Deixe uma mensagem para aqueles que sonham um dia, pode chegar ao auge do Jornalismo.
O patrimônio profissional mais valioso que um jornalista pode obter é a credibilidade. Isso é conquistado em anos, anos e anos de trabalho duro e dedicação. É uma questão de caráter, também.
Obrigado pela atenção e paciência. Boa sorte no futuro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário