Nesse 8 de março - dia internacional da
mulher, o blog Apito amigo traz a goleiro Thais Picarte de 32 anos,
profissional do São José Esporte Clube para um bate papo. Nessa entrevista a
goleira conta sobre a passagem por Lazio, São Paulo, Corinthians e Huelva da
Espanha. Fala sobre a vida de uma mulher atleta, sobre o atual momento do
futebol feminino no Brasil e seus objetivos.
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Foto: Reprodução/ Twitter |
Apito amigo: Thais, para começar, uma pergunta bem direta: Como
uma jogadora de futebol feminino é vista pela sociedade?
R: “Somos vistas como atletas de uma
modalidade muito importante e apaixonante em nosso país”.
Apito amigo: Como foi o inicio de carreira? Quem te incentivou a
ser atleta?
R: “Meu pai era um fanático por
futebol e teve quatro filhas mulheres, suas brincadeiras eram todas de
"meninos". Nos passou esse amor pelo esporte e desde pequenas sempre
jogávamos com ele. Quando tinha dez anos comecei a jogar em uma equipe do clube
onde era sócia em Santo André, e desde então nunca mais deixei o futebol”.
Apito amigo: Você já jogou em times de fora como o Huelva
e o Lazio. Quais são as diferenças do futebol feminino no Brasil e estrangeiro?
Eles estão mais avançados?
R: “A diferença basicamente é nos
calendários feitos pelas federações e confederações, que são muito mais organizados,
e na estrutura dos clubes. O avanço não é em relação a qualidade do futebol,
nestes países no caso, mas sim a organização das competições e as diversas
divisões que existem, separando assim as equipes com mais estrutura e qualidade
de outras inferiores”.