quarta-feira, 29 de outubro de 2014

TÉO JOSÉ: "O JORNALISMO NÃO PODE TER CENSURA, NUNCA"

Hoje o nosso entrevistado é o narrador da Rede Bandeirantes, Téo José. O Goiano de 51 anos, que já teve passagens pelas emissoras: Rede Manchete, SBT e RedeTV!, Jovem Pan e PSN dos Estados Unidos. 
Foto: Divulgação

Téo, obrigado por ceder um tempo para o blog Apito amigo, fique a vontade nas respostas e boa entrevista.

Apito: Téo, antes de tudo, conte a sua história até chegar ao jornalismo? Antes de chegar ao Jornalismo, o que fazia da vida? 
R: Comecei no rádio em Goiânia, trabalhava como programador de musicas, depois locutor de FM, até chegar no esporte, onde fui repórter de TV e mais tarde comecei a narrar provas de Fórmula Ford, Chevrolet, 3 até chegar na Indy em 93. Comecei a trabalhar em radio com 17 anos.

Apito: Qual a importância de Jorge Kajuru na sua vida, em relação ao jornalismo?
R: O Kajuru é uma pessoa que estivemos bem próximos como amigo. Diria que nossa relação foi bem mais de amizade do que profissional até agora.

domingo, 26 de outubro de 2014

MILTON LEITE: "NARRAR ESPORTES INDIVIDUAIS ME MOTIVAM MUITO PORQUE EXIGE CONCENTRAÇÃO E RAPIDEZ DE RACIOCÍNIO"

Antes de tudo, gostaria de agradecer pela chance de entrevistar um dos grandes nomes da narração do Esporte Brasileiro. 

Gostaríamos que você se apresentasse aos torcedores do Apito amigo (Nome, onde trabalha, aonde começou etc.)


Milton Leite, trabalho no Sportv e na TV Globo e comecei minha carreira em 1978, no Jornal de Jundiaí, o interior de São Paulo. 
Milton Leite faz parte da equipe Sportv, do grupo Globo de Televisão (Foto Caroline Bittencourt)


ADEMIR QUINTINO: "O PATRIMÔNIO PROFISSIONAL MAIS VALIOSO DO JORNALISMO É A CREDIBILIDADE"

Antes de tudo, gostaríamos que você se apresentasse aos torcedores do Apito amigo (Nome, idade, onde mora etc). 
"Quentinhas do Quintino" é usado no blog do Ademir


Ademir Quintino, 39 anos, Cubatão, pai do Andrey, casado com a torcedora do tricolor, Lucilene Neri

Apito: Antes de ser jornalista e cobrir o Santos de domingo a domingo, o que fazia da vida? Com era ser apenas "Torcedor"?


Sonhava ser jogador de futebol. Joguei nas categorias de base de Jabaquara, Portuguesa Santista e São Paulo.

Apito: Como torcedor, qual foi sua maior emoção como Santista? E como jornalista, qual foi sua maior emoção ?


Como torcedor a vitória contra o Fluminense/RJ pelas semifinais do Brasileiro de 1995 no Pacaembu. Ali foi o resgate do orgulho em ser santista. Como jornalista, indubitavelmente, a final da Libertadores 2011 (dia 22/6), inesquecível não só pelo feito, como também pelo trabalho que desempenhei com o microfone da Super Radio TUPI.

A COPA É NO BRASIL, MAS O TÍTULO NÃO É NOSSO

Era o maior sonho dos brasileiros. Poucas pessoas esperavam tal catástrofe que aconteceu no estádio do Mineirão. As lágrimas que Oscar deixou em campo traduz o que foi a nossa Seleção em toda competição. Fraco emocionalmente em todas as partidas, o nosso Brasil, em nossa casa, com nossos caríssimos estádios, não soube sequer, trocar cinco passes. Durantes 10 minutos na primeira etapa, a apatia e a falta de qualidade se confundem, e fica difícil traduzir o que aconteceu em Minas Gerais.

É muito fácil, nós sentados na poltrona de casa, apontarmos os erros e dizer quem é culpado. Não é esse o meu objetivo, porém, com todo respeito ao penta campeão mundial, Felipão, muitos medalhões mereciam sim estar nessa Copa. Talvez Luís Fabiano tivesse feito muitos gols (assim como vem fazendo no São Paulo). Pouco tempo antes da convocação, houve um amistoso contra o Chile, e lá estava Robinho. O jogador naquela partida contra os Chilenos, marcou o gol da vitória por 2 á 1, jogando bem e criando jogadas com Neymar. O técnico brasileiro não levou nenhum meia armador pra copa. Na copa das confederações, Oscar jogou bem, mas não o suficiente pra comprovar que tem que ser o armador do time. Se colocarmos a mão na consciência, qual gol da nossa Seleção foi em jogada ensaiada? Aquelas jogadas em que Rivaldo e Ronaldo faziam na Copa de 2002 não existiu nessa copa.  Mas nós temos um dos treinadores mais cabeça dura da história. Deixou Jadson de fora e levou Willian, que participou apenas das duas ultimas convocações de Felipão. Com Robinho e Kaká perderíamos na juventude, porém, ganharíamos na experiência. Será que a Alemanha não ficaria bem mais receosa em ver o meio campo pra frente formado por: Luiz Gustavo, Fernandinho, Oscar, Kaká, Robinho e Luís Fabiano? O respeito seria diferente.
Felipão, treinador da Seleção Brasileira (FOTO: Divulgação FIFA)