Hoje o nosso entrevistado é o narrador da Rede Bandeirantes, Téo José. O Goiano de 51 anos, que já teve passagens pelas emissoras: Rede Manchete, SBT e RedeTV!, Jovem Pan e PSN dos Estados Unidos.
Foto: Divulgação |
Téo, obrigado por ceder um tempo para o blog Apito amigo, fique a vontade nas respostas e boa entrevista.
Apito: Téo, antes de tudo, conte a sua história até chegar ao jornalismo? Antes de chegar ao Jornalismo, o que fazia da vida?
R: Comecei no rádio em Goiânia, trabalhava como programador de musicas, depois locutor de FM, até chegar no esporte, onde fui repórter de TV e mais tarde comecei a narrar provas de Fórmula Ford, Chevrolet, 3 até chegar na Indy em 93. Comecei a trabalhar em radio com 17 anos.
Apito: Qual a importância de Jorge Kajuru na sua vida, em relação ao jornalismo?
R: O Kajuru é uma pessoa que estivemos bem próximos como amigo. Diria que nossa relação foi bem mais de amizade do que profissional até agora.
Apito: Você trabalhou na Rede TV, TV manchete, TV Record, PSN dos Estados Unidos até chegar na TV Band. Você considera que esse é o seu melhor momento na carreira? O que tem a crescer?
R: Na nossa profissão temos de crescer sempre, sempre temos de aprender. Vivo um bom momento, mas espero que o melhor ainda esteja por vir. Quando colocar na minha cabeça que não tenho mais de crescer, é hora de parar.
Apito: No automobilismo sua maior especialidade, você usa o bordão "não perde mais" no final das provas. De onde surgiu?
R: De cobrir provas de turfe no hipódromo de Goiânia. E também de ficar sempre preocupado na ultima volta de uma corrida, quando torcedor do Senna, se ele poderia quebrar ou bater. Tipo um alivio da vitória.
Apito: Pra você como foi a Copa do mundo em geral. Desde os jogos até a locomoção das pessoas ao estádio, em aeroportos e transportes públicos?
R: Foi uma bela Copa, pena que o povo não abraçou. Não tive nenhum problema nas inúmeras viagens que fiz para vários lugares. A organização foi muito boa, só a comida nos estádios é que poderia ser melhor, principalmente para o torcedor. Só vi boa qualidade mesmo no Beira Rio. Os aeroportos estavam deficientes, como estão até agora.
Apito: A participação da Seleção Brasileira independente dos outros jogos, ficou marcada pela derrota para Alemanha. Qual legado da Copa pra nossa Seleção?
R: Claro que sim. A maior lição é que estamos longe da antiga excelência do futebol. Os treinadores, o esquema de jogo e os jogadores precisam evoluir muito e aqui precisa-se abrir a cabeça para o novo. Precisa de mais trabalho, mais estudo e mais humildade.
Apito: Qual investimento que falta no Brasil para que a Formula Indy também ganhe um espaço maior tanto na TV quanto na formação de novos pilotos?
R:O automobilismo brasileiro está doente, não temos categorias escolas. Hoje o foco é Stock e Truck, que não formam pilotos. Precisa de uma mudança geral em nosso automobilismo e urgentemente categorias entre o Kart e as grande formulas internacionais.
Apito: Como é o ambiente de trabalho na Rede Bandeirantes?
R: Gosto muito, adoro a empresa e os eventos. Tenho ficado pouco lá, tenho viajado muito. Posso dizer que consigo ter amigos no meu ambiente de trabalho. O que é bem bacana.
Apito: O que pensa do "Jornalismo sem censura"?
R: O jornalismo não pode ter censura, nunca.
Apito: Qual o conselho que deixa aos futuros jornalistas e narradores do Brasil?
É uma profissão de muita dedicação, precisa gostar bastante, para se empenhar o tempo todo. Precisa estar sempre com a cabeça aberta para evoluir. Porque o novo sempre vem. O estudo, a produção sempre tem de estar aliada ao talento natural e nunca deixar de estar aberto para as novidades e para o crescimento. Precisa também fazer a escolada TV, que é o rádio.
Muito obrigado pela sua atenção Téo, desejo sucesso e bom trabalho.
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